Não sou um coração magoado mas, o que tenho, antes não mo tivessem dado.
Gostaria que mo arrancasses do peito.
Fazes isso?
Metes-me a faca na carne e cortas a eito?
Fazes isso?
Não precisas de ter a mão firme e fazer um corte com jeito.
Mesmo que deixes um desnível na carne, e o sangue escorra sem arte.
A imperfeição é um aparte.
Aceito.
Oh, diz que fazes!
Diz que és dessas pessoas capazes.
Corta-me com determinação assassina.
Escava-me o peito com a mesma ganância obcecada com que se procura o maior diamante nas profundezas da mina.
E, depois, diz que o fizeste por amor... seja o motivo qual for.
Achavam mesmo que eu tinha respostas?
Estão à espera que responda?
Achas que o mundo é uma equação estranha sem fórmula de resolução? Já pensaste enfiar os queixos na droga mas, ah e tal, isso custa os olhos da cara? Já ponderaste (seriamente) vender os olhos da cara para enfiar os queixos na droga? Parece-te que és vítima de mau-olhado frequente e/ou persistente? Já correste tudo quanto é bruxo charlatão e uma catrefada de senhoras que acham que a palma da mão é um bilhete de identidade metafísico? Resumindo... não regulas bem da cabeça?Pois não desesperes! A cura (vá, terapia... não queremos ser demasiado optimistas) para toda essa angústia EXISTE! A comunidade científica mais céptica dirá que é um placebo mas, afinal, o que raio sabem esses! Por fim... tcharan! O caminho para a CURA (terapia, vá): thefaqer[at]gmail[dot]com
38 comentários:
E queres mesmo que seja eu?...
E se me enganar, ou TE enganar, e cortar outro pedaço que te faça falta?...
"thyphi"
E se fôr com um bisturi?
E se fôr corte cirúrgico, feito a preceito, sem ser a eito, de filigrana só a antecipar a gana?
E se for sem anestesia?
E se te provocar depois azia?
E se te deixar sem respiração?
E se te deixar em suspenso, como que em semi-vida, algures no meio...?
Mau! (uma pessoa oferece a mão e querem logo o braço!)
É o coração, é o coração, e pronto!
Não há cá isso de enganos.
De qualquer modo, não me parece que tenhas o necessário sangue frio para fazer verter sangue quente.
~
Se for com um bisturi, podes começara a cortar aqui.
Se for um corte cirúrgico, faz um traçado com arte e divide-me o corpo, com igualdade, em cada parte.
Se for sem anestesia, podes avançar que, de qualquer modo, eu já não sentiria.
Se me provocar azia, tomo um Alka-Seltzer, pois o que mais faria!
Se me deixares sem respiração, em apneia, eu aguento bastante com a caixa torácica cheia.
Se me deixares suspenso, bem... tu, não sei, mas eu flutuo enquanto penso.
Respondido?
Será que não tenho?
Ou será que não tens, tu, sangue suficientemente quente?...
:D
Moi? Hah! O meu sangue é tão quente, mas tão quente, que me corre vapor nas veias!
(tu, claramente, é mais ice tea)
E o vapor não te sai pelo nariz e pelas orelhas?? :p
Ice-tea???
Ahahahahahahahahahaha
De pêssego, mas não só...
Nem imaginas tu de que é feito sangue de fada... Ou imaginas?...
:p
Pelo nariz, sai-me vapor... de água (o que me parece perfeitamente natural, de um ponto de vista biológico). Pelas orelhas... bem, não vamos misturar conceitos.
Sim, definitivamente, há algo e pêssega em ti.
Sangue de fada... provei uma vez. O sabor era meio agridoce, mas gostei do efeito que me fez.
O que acontece a uma fada quando a essência vital lhe é chupada?
"O que acontece a uma fada quando a essência vital lhe é chupada?"
Porque queres saber?...
Acaso não chupaste já uma?...
Fada lambida não é chupada. (ou é?)
Lambeste ou chupaste?
Saboreaste ou roubaste ou beijaste?
Como provaste?
Sorvi.
Queres saber como se faz?
Aguentas as chatices que isso traz?
(as chatice do saber, e não propriamente as do sorver)
Pensarás que não sei do que falas?
Que não sei fazer?
Acaso julgarás ser o único a sorver?
Saber umas coisas, lá isso sabes tu.
Julgavas que eu teria alguma dúvida?
Estarei aqui para te julgar?...
Acaso não demonstras as tuas dúvidas sozinho?...
Ora, ora... se estás aqui, por (sei lá) divina intervenção, para me julgar, diz-me cá... achas que me vou salvar?
Terei eu dito que estou aqui para te julgar? Ou estarás apenas a interpretar erradamente o meu esvoaçar no teu bosque?
De quem precisas de ser salvo?
De ti mesmo?...
Afirmar com perguntas é jogar com as palavras e os seus significados. O que mais achas que eu faço?
E vês este lugar como um bosque? Não terás ainda percebido que é apenas um pequeno frasco de vidro, e que eu só abri a tampa para deixar uma fada entrar? (ainda preciso de te explicar como se agarra uma fada?)
E não tens mais nada para fazer?...
E crês que me apanhaste com um singelo frasco de vidro?
Acreditas que me tens na tua mão, ou no teu frasco, ou no teu mundo?
Estarei prisioneira, sem saber?
Ou estarei ao alcance do meu céu, das minhas estrelas, do meu mundo, com apenas um bater ligeiro de asas?...
Se eu comprar tudo feito, isso faz de mim inútil ou pragmático?
A liberdade não é uma certeza?
Há perguntas a fazer quando a liberdade é um valor em nosso poder?
Se tu comprares tudo feito, isso não fará de ti alguém extremamente rico e burro?
Existem certezas além da morte?
Há perguntas sempre que haja curiosidade e questões e defesas e gostos? Ou apenas aquando do poder?
Alguém extremamente rico e burro não é alguém absurdamente pobre?
Serei algum desses extremos?
O que são as perguntas sem um ponto de interrogação? Morre assim tão facilmente o poder de questionar?
Saberás se és?
Ou pretendes que eu to diga?
Não morrerá, certamente, mas... Não ficará mais enfraquecido, neste jogo de letras sem som e de olhos tíscos e ouvidos cegos?...
Como é que alguém percebe quando está a querer saber demasiado?
E respostas difíceis? São tão fáceis de se dar quanto as perguntas de se fazer?
Existe mesmo um "querer saber demasiado"?
E serão as perguntas fáceis de fazer?
Ou é perguntar só por perguntar, respeitar só por respeitar, amar só por amar?
Não acabaste de confirmar que há um "querer saber demasiado"?
Onde viste isso?
Não te parece que isso seria revelar-te demasiado?
Não te parece que viste algo que não existe?
Terei confirmado algo?
Revelar-me? A mim, tu?
Serias capaz?
Terás arcaboiço para isso?
Se vemos algo, não fazemos, imediatamente, com que esse algo exista?
Achas que te confirmarei eventuais confirmações?
Ocultares-te? Tu, de mim?
Não serias incapaz?
Se o Atlas se cansasse, não acreditas que o meu esqueleto conseguiria suportar o céu?
Existir na tua realidade, significará existir na minha?
Acaso te sentirias mulher se eu te dissesse "estou com o período"?
Ocultar-me de ti não seria, na verdade, tarefa fácil?
Não acredito que um esqueleto frágil como o teu suportasse mais que o pequeno bosque no frasco de vidro... Ou suportaria?
Quando se admite a existência de mais do que uma realidade deve-se temer a esquizofrenia?
Crês que o ser humano já atingiu esse tipo de empatia?
Para quê negar que qualquer pessoa pode desaparecer no mundo?
O diamante é o material natural mais duro que existe? (esta pergunta retórica responde às dúvidas sobre a minha resistência?)
E porque temer algo que foi inventado para assustar os não-crentes?
Crês que somos todos iguais? Já ouviste falar dos homens que têm os sintomas das gravidezes das esposas?
E precisaria de desaparecer para que ocultar-me de ti? Ou poderia estar à tua frente sem sequer me veres? Quantas vezes não terá já isso acontecido?
Até o diamante parte e quebra, se não for bem manuseado, sabias?
Sabias que um fio de teia de aranha é muito mais resistente que um cabo de aço com a mesma grossura?
E sabes a força que existe num cabelo?
Tudo o que é inventado para assustar os não-crentes não aumenta ainda mais o seu número?
E quando as mulheres alegam "dores de cabeça", será que têm os sintomas da cornadura dos maridos?
Não há muitos que estão na missa sem verem o padre?
Achas que me dás alguma novidade com essa informação de que a teia de aranha é uma merda resistente?
Existe algum super-herói capilar?
Tudo, não são coisas a mais?
E terão os maridos cornadura, ou serão elas que a têm e lhes dá dores de cabeça?
E mesmo sem o verem, não saberão onde está?
Considerarás que sei tudo o que sabes e ainda aquilo que eu sei? Serei eu possessora de todos os conehcimentos, até dos que não estão em mim?
Lembras-te do Songoku a encher-se de poder e a crescerem-lhe imenso os cabelos? Poder-se-ia contar como um super-herói capilar?
Ou referes-te a zinco?
Estás com calvície?
hahahahahaha
O Goku (eu trato-o por tu)!
hahahahahaha
Fiquei tentada. Queres? :)
Gostei de ti... FAQ(ER)
Rita
FAQ(ER),
És um Adão idiota?
Eu estou cá é para tentar. Pelo menos, foi isso que o meu sócio Lú disse (Lú, de Lúcifer... eu preferia chamar-lhe Lulu, mas ele... nem por isso).
Portanto, cuidado com o que me ofereces (e mais cuidado, ainda, com o que aceitas de mim).
Os idiotas são como os loucos. Alguma vez reconhecem a própria condição?
Eu sou eu. (algum idiota te diria isso?)
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