foto de Cupitor
Não será, antes, este gesto coiso e tal uma maneira criativa de disfarçar a comichão do herpes que vem aí?
Pois, cá para mim, parece-me que isto é mais dissimulação do que sensualidade.
É claro que também pode ser um indício exterior da síndrome (em latim) manientus nojentus.
Em português,
deves achar, deves.
Ou, então, já usavas um guardanapo para limpar as beiças.
Achavam mesmo que eu tinha respostas?
Estão à espera que responda?
Achas que o mundo é uma equação estranha sem fórmula de resolução? Já pensaste enfiar os queixos na droga mas, ah e tal, isso custa os olhos da cara? Já ponderaste (seriamente) vender os olhos da cara para enfiar os queixos na droga? Parece-te que és vítima de mau-olhado frequente e/ou persistente? Já correste tudo quanto é bruxo charlatão e uma catrefada de senhoras que acham que a palma da mão é um bilhete de identidade metafísico? Resumindo... não regulas bem da cabeça?Pois não desesperes! A cura (vá, terapia... não queremos ser demasiado optimistas) para toda essa angústia EXISTE! A comunidade científica mais céptica dirá que é um placebo mas, afinal, o que raio sabem esses! Por fim... tcharan! O caminho para a CURA (terapia, vá): thefaqer[at]gmail[dot]com
36 comentários:
Ou antes o gesto de quem está aflitinha para ir à casa-de-banho?
Ou o de: "Shit, este gajo é uma melga, como me livro dele?"
E a sensualidade definir-se-á por apenas um gesto? Ou pela apreciação global do conjunto?...
Podes explicar-me como se avalia a sensualidade pela apreciação global do conjunto?
(se conseguires responder-me satisfatoriamente, com uma pergunta, ganhas um doce)
Serão os sentidos independentes?
Será o gesto independente da emoção, do cheiro, da visão, do gosto, do tacto, do som, do sonho?
Será a apreciação de um factor isolado o que define mesmo o conjunto?...
Serás tu mais banshee do que fada?
Serás conhecedor das diferenças?
Duvidas?
Pensas que acredito na existência de conhecimentos tão profundos quanto esses, em ti?
Não é óbvio que acreditas?
Será óbvio, para ti?
ou para ti e mais alguns?
Ou para todos?
Ou para ninguém além de ti?
Custa-te admitir?
Crês que me custa algo? Seja a admissão ou qualquer outra coisa?... Ou preferes acreditar que sim?
Sabes o jogo do gato e do rato?
Sabes dizer qual de nós é o pato?
Isto faz sentido?
O que mais deve ser, para além de divertido?
(sim, se eu quiser, posso mesmo escrever sempre em rima... como se isso fosse algo extraordinário)
Sabes que no jogo do gato e do rato, o pato não joga?
Acaso as minhas asas parecem-te ter penas?
E é divertido?
Escutas as minhas gargalhadas nas palavras que lês?
Serão os teus olhos surdos, ou não?...
Poderá não ser extraordinário para ti, mas para outros, sim?
Sabes que o pato nunca se apercebe de que faz parte do jogo?
Não posso eu imaginar como bem entender asas imaginárias?
Então não é?
Sabes o que são ouvidos de tísico?
Seria extraordinário se assim não fosse?
Sabes que com o pato, se faz um excelente arroz?
Queres partilhar o que imaginas?
E serão mesmo imaginárias?
A quem perguntas se é? A mim ou a ti?
Sabes qual é o maior cego?
Será tão anormal quanto extraordinário?
Deverei dizer que prefiro arroz de cabidela?
Se te disse o que imagino não te vou roubar a tua imaginação?
E as fadas, os que as fará voar de verdade? Serão as asas, ou a força de vontade?
Não há perguntas que são afirmações?
Não era o Camões? (meio cego conta?)
Anormal e extraordinário não são, tantas vezes, sinónimos?
E serás capaz de o cozinhar, de até matar para o fazer, ou limitas-te a comer?
E será a imaginação algo possível de roubar?
Queres o nosso segredo, porque queres voar também? Queres voar comigo?
Não há sonhos que não são ilusões?
Não seria a Helen? Ou não seria nenhum deles?
E porque são sinónimos tão mal aplicados?
A tudo isto, não será melhor dizer, apenas, que sei fazer arroz de cabidela, e que depois sei comê-lo, como se a vida fosse apenas isso e mais nada existisse para além dela?
Apercebes-te que ficaram questões por responder?
Parece-te que as ignorei sem intenção?
Sem intenção, não certamente... Com receio de responder, talvez?...
Achas que quem não receia fazer perguntas receará sujeitar-se às respostas?
E porque não?
Não existem respostas que não queremos ouvir, que receamos, mesmo após nos atrevermos a fazer a pergunta?
"(se conseguires responder-me satisfatoriamente, com uma pergunta, ganhas um doce)"
E não ficaste satisfeito ou apenas te esqueceste do que me deves?
Sabes o que são erros de percepção?
Por que achas que escrevi "ganhas" em vez de "dou-te"? Não te parece que o doce maior é a tua capacidade de resposta?
Acreditas mesmo que a capacidade de resposta é mais doce que as farófias e o tiramisú que vou fazer mais logo?...
Mencionares "ganhar" poderá ter-me induzido em erro, mas acreditas mesmo que sem essa indução, eu te deixaria sem resposta?
Acreditas que és o primeiro ilustre desconhecido que não me diz "fazes muitas perguntas..."?
:D
Fazer farófias e tiramisú não é a tua capacidade de resposta à vontade de comer?
Achas que me interessava mais a tua resposta à pergunta, ou a tua reacção à indução?
Parece-te que é do meu feitio afirmar o óbvio?
Cozinhar é uma arte servida com amor; porque dizes ser uma capacidade de resposta à vontade de comer?
A vontade, ou a necessidade de comer, não se prenderia com algo mais nutritivo que farófias e tiramisu?
Huummm... Ambas seriam estimulantes para ti; alguma mais que outra?...
Parece-me que tens "mau" feitio; importas-te que afirme algo óbvio?
Acreditas verdadeiramente que o cozinheiro de uma cantina prisional ama todos os reclusos para quem prepara a comida?
Esqueces-te que a vontade de comer não surgem sempre apenas pela via da fome?
E a gente lambona que há por este mundo?
Se eu te disser o que me estimula mais, é por aí que vais?
Feitio não estandardizado deve ser conotado com mau?
E importas-te com o que me importa?
Precisarei de reformular que "para mim", cozinhar é uma arte servida com amor?
Se me disseres o que te estimula mais, poderás na verdade estar em mentir?
Acaso julgas que vôo apenas a favor do vento?
E será que "mau" está conotado com maldade? Ou apenas com diferença que me agrada?
E se eu me importar, será importante para ti?
Cozinhar não é uma arte em constante reformulação?
Não é um estranho paradoxo dizer que na verdade se pode estar a mentir?
Voar a favor do vento não é mais fácil?
O elemento mau agrada-te?
Isso importa?
Se eu te disser que reinvento as minhas especialidades, e acrescentar que já fiz as farófias e vou fazer o tiramisú, ficarás aguado? Desejoso? Invejoso?
Creio que há coisas mais estranhas, como mentir crendo dizer-se verdade, não achas?
E por ser mais fácil levar-me-á onde quero?
A maldade agrada a alguém minimamente são?
Não deveria?
Desejoso e invejoso, às vezes, não são a mesma coisa?
Parece-te que percebo alguma coisa de mentir?
Deve-se menosprezar a facilidade?
O que é minimamente são?
Deveria?
Queres que sejam, ou é em ti que acontece?
Pareço-te a melhor pessoa para te definir?
Deve-se sobrevalorizá-la?
O que é maldade?
A que te saberia?
O que todos querem não é, simultaneamente, motivo de desejo porque todos o querem, e de inveja porque muitos, por mais que o queiram, nunca o terão?
Sabes muito da mentira?
Não se deve aproveitá-la?
Os conceitos ambíguos não oscilam conforme as vontades?
A algo importante?
E queremos todos a mesma coisa?
É por mentiras que te defines?
Será sempre vantajoso aproveitá-la?
Qual é o teu conceito de maldade?
Ou a algo sem importância?
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