foto de liesjevc
(poema)
a teia
dos fios
de luz
que tecem
o brilho
do olhar
é a miragem
que nos
seduz
ou
é
apenas
uma estrela
no ar
?
e
aquela
esfera de
fogo
que arde
acima
do
recorte
da paisagem
é
apenas
um
corpo celeste
ou
toda
a esperança
que
o coração
investe
mesmo quando
o sol
se vai
em mais
um fim
de
tarde
?
(fim de poema)
a teia
dos fios
de luz
que tecem
o brilho
do olhar
é a miragem
que nos
seduz
ou
é
apenas
uma estrela
no ar
?
e
aquela
esfera de
fogo
que arde
acima
do
recorte
da paisagem
é
apenas
um
corpo celeste
ou
toda
a esperança
que
o coração
investe
mesmo quando
o sol
se vai
em mais
um fim
de
tarde
?
(fim de poema)
68 comentários:
Queres ser o meu Sol?
Queres que seja a tua Lua?
Ou apenas uma estrela cadente que brilha, passa e...
jamais será tua?...
(AMEI O POEMAzinho coisinho!!!! Tu inspiras-me, pah! :) )
Beijinhos de Sundust! :)
Tão bonito... Com o nome FAQ(er) ninguem diria que escreves coisas bonitas... ahahah
Muito bom, parabéns ;)
Serei mesmo chibatada?
Posso tentar livrar-me delas?
Será fácil? Será difícil?
Posso então põr a questão?
O que escreveu é resposta à pergunta que nos fez?
Ou será um modo de diversão?
Quer um beijinho? Mesmo sendo de uma avó?
Fada, os corpos celestes andam à roda e à roda mas, por mais próximos que se encontrem, nunca se abraçam.
(é... eu sou um muso do catano!)
~
S*, há muitos significados com nomes desencontrados (e, tendo em conta que, em vez de FAQ(er), era para ser FAQ(you)...)
~
Only Words, it's... only words. ;)
maria teresa, como fizeste muitas perguntas, as chibatadas serão guardadas para mais tarde (portanto, acumulam juros).
E o mundo precisa de beijinhos... nada como um beijinho da avó. ;)
Queres um abraço?
:D
Enquanto vivermos, há apenas um abraço que não nos faz falta... o abraço da morte.
De resto, todos os que vierem, são pedaços de sorte.
Um Xi-coração!!!
:D
Um xi-coração é um grande coração? (tipo, xi = bué da grande, tájavêri?)
Não...
É um "apertadinho", daqueles de "partir costelas", sabes?
:)
Epá, isso é coisa para lixar os pulmões e dificultar a respiração!
Não tens arcaboiço para um abraço meu?!?!?!
:D
Fraquito... :p
Se me apertam, eu aperto também. (há dúvidas?)
Então aperta-me lá, a ver se me queixo... Ou se gosto...
(Sempre!!!)
Não dizem que se estraga a fruta se a apertarmos?
E se eu não tiver nada que perguntar?
Acreditas em tudo o que dizem?
Será que, por ser dito muitas vezes, se torna verdadeiro o que não o é?
Não terá a ver com a forma como se aperta?
Ou com a resistência do fruto?
Serei eu, fruta?
Jane Doe, deverei pôr-me a pau contigo?
~
Fada, se eu acreditar que umas vezes me dizem mentiras, e que outras vezes me dizem verdades, que tipo de crente sou?
Estás a falar de Deus?
É no apertar que está o ganho?
Frutos resistentes são aqueles que nos partem os dentes?
Não serás tu, fruta?
Um crente inteligente?
Poderia, mas não haverá mais possíveis mentiras assumidas como verdades?
Não será o ganho apreciar o que se aperta?
Tens os dentes frágeis?
Não serei eu, uma fada?
hum... (coço a cabeça, numa profunda demonstração de introspecção)
Deixei-te a pensar!??!?!
:D
Who rules??
Fada rules!!!
(E sem chibatadas! YES!!!)
(doce ilusão)
Com sabor a marmelada? :D
Se é ilusão, o sabor é o que quiseres.
Mesmo?
Se não for, é apenas a tal de realidade. Aí, os sabores são de verdade. Nem sempre agradam ao paladar. É gostar ou aguentar.
Se eu arriscar provar a realidade, e se essa me souber a marmelada, deverei dizer-te?
Por que não?
Sabias que o girassol é uma das minhas flores favoritas e que aqui posso encher a casa de flores sem sentir que fui descaradamente roubada?
Não ficas com inveja? Ou aguado?
Alice, agora sei.
E, aqui, se alguma vez te sentires roubada, tu reclama. (pode não te servir de nada mas, para mim, pode até ter a sua piada)
~
Fada, parece-te que sou invejoso?
Será importante o que me parece ser, ou o que é?
O importante não é o que é importante?
E como defines o importante?
Não é uma definição subjectiva?
Subjectiva ou não, não tens uma?
Os homens não têm todos uma?
Não conheço TODOS os homens para saber se têm "uma"... E tu?
Faqer:
Com um pau não vais longe não.
Mas porque haverias?
Qual é a cena mesmo?
Responder com uma pergunta?
A melhor resposta a uma pergunta é outra pergunta?
Porquê?
Fada, nunca te disseram que é possível tecer considerações cerca do todo observando apenas uma parte?
~
Jane, com um pau na mão o meu alcance é maior, logo... (raciocínio óbvio)
Mas por que não haveria?
A que cena te referes?
Se as minhas perguntas respondem não são antes respostas?
Não há perguntas esclarecedoras?
Por que não?
Faqer:
Com um pau hás-de chegar longe, pois claro!
Good Luck with that.
1 - Diz-me tu.
2 - Se te perguntei qual é a cena, é porque não sei. Só sei que é cena, de cena ´tás a ver?
3 - São respostas que passam a perguntas assim que as formulas. Não?
4 - Se esclarece porque é que é pergunta?
5 - Mais uma vez, diz-me tu.
Possíveis interpretações para a expressão "pôr-me a pau".
- ter cuidado
- abrir os olhos
- ficar com pé atrás
- e por aí adiante... não, esta não conta como interpretação)
(repara que em nenhum dos casos se entende o uso literal de um pau)
I pff on luck.
1- Tu.
2- Cena é um jogo (pelo menos, para os brasileiros).
3- Alguns exemplos de perguntas-respostas:
- O fogo queima?
- A água molha?
- O Papa é católico? (pronto, esta é discutível)
4- Si... nã... nim.
5- Tu. (não percebo essa tua fixação no pronome)
Do Por-se a pau:
Agradeço o esclarecimento, mas eu achei que levaria a melhor se a interpretasse literalmente. É que não me apanhas. Eheheh.
1 - Eu? Eu não. Tu.
2 - Cena é jantar (pelo menos para os espanhóis).
3 - O fogo queima se deixares lá a mão.
A água molha se te meteres lá dentro ou andares à chuva e não fores excepcionalmente magro.
O Papa... Exacto. Discutível.
Como vês, não são assim tão esclarecedoras.
4 - Vês? Nem tu sabes.
5 - Mais uma vez, tu. E mai nada.
Tive um complexo de Electra, quando era pequena com um tipo chamado Tu.
Será que me disseram? Terei eu ouvido ou prestado atenção?
Do I really care about it?
jane, essa ideia de que, eventualmente, estaria ao teu alcance levares a melhor é uma séria indicação de que és dada a delírios (se também tiveres febre, aconselho que procures ajuda médica).
1- Estás com uma clara crise de identidade (junto esquizofrenia aos sintomas)
2- Pronto, eu admito que a palavra relativa ao jogo brasileiro se escreve com "s": sena (só para veres como eu sou humilde, e isso, porque podia perfeitamente ficar caladinho com o que sei).
3- O fogo não depende da mão de ninguém para queimar; é-lhe intrínseco. (e qualquer cenário em que eu deixaria a minha mão no fogo é ridiculamente absurdo... eu sei que queima)
4- Lançar a confusão é uma forma de obter respostas quase tão boa como fazer perguntas.
5- És mesmo de ideias fixas. Há mais gajos no mundo para além de mim (tens de explorar as possibilidades).
aaa... "com um tipo"?... estás bem familiarizada com o conceito do Complexo de Electra?
(e quem raio se chama "TU"?!)
~
Fada, tens de estar com mais atenção nas aulas e fazer os TPC.
If you don't care that makes you careless...?
Tudo o que aprendeste foi em aulas?
I'me usually care...ful... Believe me... ;)
Faqer:
Primeiro que tudo não me subestimes. O facto de o fazeres significa que, realmente, há algo que não está bem desse lado.-.-
1- Não. Apenas estou a repetir que és tu que tens de me dizer porque haverias de te por a pau comigo. Se formos a ver por análise de sintomatologia, tens uma clara disfunção na memória. Típica de uma doença rara qualquer ainda por descobrir, seguramente do foro psiquiátrico.
2- Cena continua a ser jantar para os espanhóis.
3- O fogo queima se existirem objectos para serem queimados. Pode ser usado para cozinhar, em vez de queimar entre outras coisas. Não é assim tão óbvio como tu dizes.
4- Correcto. Ao fim de algumas perguntas já não se sabe do que se está a falar, e é a técnica que tentas usar no 1. Retiro o que disse sobre a doença rara. Afinal é chico-espertice mesmo.
5- Mais uma vez estou a dizer que és tu que tem de me dizer o porquê, pois és tu quem insiste com as perguntas. Ou queres que vá perguntar ao Sócrates? Ainda me processa por difamação, quando eu disser que ele gaguejou na resposta...
Qualquer pessoa que tenha estudado Freud em algum momento da sua vida está familiarizado com o Complexo de Electra.
Eventualmente um brasileiro poderá chamar-se Tu. Eles permitem nomes tão estranhos que é uma forte possibilidade. "Oh Tu da Silva!"
Fada, tudo é uma aula das 00h às 24h.
~
Jane...
Desafio-te a levares-me a melhor. (espero não estar a sobrestimar-te)
1- Se a doença ainda está por descobrir é apenas paranóia tua. No entanto, é possível que o meu cérebro possua alguma "disfunção". Tendo em conta que o cérebro das pessoas "normais" funciona normalmente, e que o meu é "disfuncional", é apenas lógico que a minha "disfunção" se prenda com a genialidade (qualquer atraso mental está logicamente excluído, porque eu sei que 1+1=2).
2- Não discuto cenas demasiado óbvias (excepto nas devidas excepções, e apenas a título excepcional).
3- Obviamente descuras as particularidades da Língua Portuguesa. Se o fogo não "queima" não existe fogo. "O fogo queima" é uma constatação independente de outros intervenientes. Não se refere a uma interacção com terceiros, nem depende de qualquer outra relação. Logo que o fogo deflagra, "queima".
4- Incorrecto. Aqui não há "técnica". Eu gosto de fazer festinhas ao improviso.
5- Devo ter adormecido durante a leitura dos estatutos, e escapou-me a alínea onde se estipula que eu "tenho" de responder ao que quer que seja. E, se eu faço perguntas, os porquês devem ser explicados nas respostas (portanto, não são do meu departamento).
A tua resposta foi impecavelmente política. Não me respondeste. Mas eu repito a pergunta:
Estás bem familiarizada com o conceito do Complexo de Electra?
(a resposta do Tu foi razoavelmente engraçada, vá)
Das 0 às 24? ou das 0 às 23:59:59?
Obviamente, escapou-te o propósito da minha afirmação. Traduzo: cada dia é uma aula que não permite um segundo de desatenção.
Eishhhh!
Esqueci-me de ti!!!
Ups...
Como recebo os comentários no mail...
Podes esperar um petit mais pela minha resposta?
;)
Pronto, eu vou fazer de conta que isso não é uma desculpa deslavada para justificares este tempo todo que demoraste a pensar numa resposta.
Não é!
É muito trabalho!
Trabalho é uma desculpa válida!
Eu logo trato de ti.
Eheheheh
A ver vamos. :)
FAQ(er):
Não escapou.
:)
FAQ(ER):
Como prometido.
"1- Se a doença ainda está por descobrir é apenas paranóia tua. No entanto, é possível que o meu cérebro possua alguma "disfunção". Tendo em conta que o cérebro das pessoas "normais" funciona normalmente, e que o meu é "disfuncional", é apenas lógico que a minha "disfunção" se prenda com a genialidade (qualquer atraso mental está logicamente excluído, porque eu sei que 1+1=2)."
1 - Por não ter sido descoberta não significa que não exista. Se existe um comportamento anormal que afecte a vida do indivíduo e que não seja nem voluntário nem controlável, é passível de ser patológico. A disfunção não é apenas inerente à genialidade, é inerente também às dislexias, e outras afins perturbações do foro neurológico, que influem no comportamento. Para além de que um génio, i.e. uma pessoa com um elevado Q.I. ou sobredotada, possui, de alguma forma, alguma capacidade diminuída, uma forma de o cérebro compensar.
"2- Não discuto cenas demasiado óbvias (excepto nas devidas excepções, e apenas a título excepcional)."
2 - Eu não discuto cenas. Eu discuto assuntos, opiniões, teorias, regras. Cenas não.
"3- Obviamente descuras as particularidades da Língua Portuguesa. Se o fogo não "queima" não existe fogo. "O fogo queima" é uma constatação independente de outros intervenientes. Não se refere a uma interacção com terceiros, nem depende de qualquer outra relação. Logo que o fogo deflagra, "queima"."
3 - Depende do significado que deres à palavra. Fogo pode significar fogo literalmente, ou significar paixão, ou significar outras coisas que não têm implícito o verbo queimar.
"4- Incorrecto. Aqui não há "técnica". Eu gosto de fazer festinhas ao improviso."
4 - Se fazer festinhas ao improviso for um meio para chegar a um fim, aplicado repetidamente, pode considerar-se uma técnica.
"5- Devo ter adormecido durante a leitura dos estatutos, e escapou-me a alínea onde se estipula que eu "tenho" de responder ao que quer que seja. E, se eu faço perguntas, os porquês devem ser explicados nas respostas (portanto, não são do meu departamento)."
5 - Adormeceste também na alínea que diz que se eu faço uma pergunta é porque eu não sei a resposta. Lá que tu não respondas é uma coisa, mas eu perguntei e tu disseste: "Diz-me tu" Ora, se pergunto achas mesmo que sei?
"Estás bem familiarizada com o conceito do Complexo de Electra?"
Tendo estudado Freud estou familiarizada com o conceito de Electra, o que não significa que eu tenha passado por ele.
Jane Doe, sucintamente:
1 - Não tarda nada vamos estar a debater a questão: se uma árvore cair num meio de uma floresta, e não estiver lá ninguém para ouvir, a queda fará barulho?
2 - Sendo assim, eu não discuto, debato.
3 - Ora, se vamos para o domínio do significado subjectivo, então, também cabe aí uma interjeição. Fogo!
4 - E se as festinhas variarem? Vá, não sejas tão metódica.
5 - Duas palavras: "pergunta retórica".
Ah! A propósito do Complexo de Electra, vou tomar emprestadas algumas das tuas palavras. Primeira citação:
"Tive um complexo de Electra, quando era pequena com um tipo chamado Tu."
Segunda citação:
"Tendo estudado Freud estou familiarizada com o conceito de Electra, o que não significa que eu tenha passado por ele."
(queres comentar a tua contradição?) :)
FAQ(er):
Eu vou passar logo para a parte do fim, porque não quero chegar ao ponto de discutir sobre a questão da galinha e do ovo. (Ou a da floresta).
Quanto à minha suposta contradição...
Nunca pensaste que eu poderia estar a gozar, não?
Até porque é impossível eu ter sofrido desse tal complexo.
Vá, vamos mudar de post e de discussão.
Certo, admito que só estava a atirar-te bolinhas de papel para a pinha. (já meti a viola no saco)
NÉÉÉXT!
E o next é onde e o tema é qual?
Só naquela de saber o ponto de encontro e as armas a levar.
:P
Tens má pontaria tu.
O que não falta por aqui são pontos de encontro. As tuas armas deixo ao teu critério.
Eu sou especialista no arremesso do bumerangue. Quando pensas que te desviaste, e que eu falhei o alvo, o bumerangue regressa e malha-te na nuca (só por causa das cócegas). :D
Boomerang com bolinhas de papel...
Gostava de ver isso eu...
Não vês porque acertam-te na nuca, está bom de... aaa... ver. (e agora vou ali esfolar o urso de duas toneladas cujo crânio contundi mortalmente com o meu letal V de pau preto... só para teres uma ideia)
Ver num sentido lato, que inclui qualquer dos sentidos e que me prove que um boomerang de bolas de papel seja real...
E que mata ursos...
Deve ser de peluche esse. Do tamanho de um portachaves. E nem assim.
Isso de "ver num sentido lato" tem alguma coisa a ver com olhar na direcção de um copo de leite? (é que com esta coisa do (des)acordo ortográfico o pessoal já não sabe muito bem como interpretar certas expressões. E eu nunca disse que o bumerangue era feito de papel. Disse que levavas com o bumerangue e com bolas de papel. Assim é que é. (hum... o facto de insinuares que um urso de peluche pode ser morto... hello? 1, 2, 3, sanidade mental? Alguém aí?)
A minha sanidade mental ao dizer que um urso de peluche pode ser morto com um boomerang de papel é tanta quanto a tua ao dizer que um boomerang pode matar um urso.
Portanto...
Quanto ao copo de leite e ao lato, por enquanto acho que o (des)acordo ortográfico só retirou os c´s que antecedem outras consoantes, não tirou vogais.
Digo eu, que não sei e não quero saber pois não faço questão de o aceitar.
Então um bumerangue não pode matar um urso? Então não? Como não?
Pronto, lá vou ter de recorrer à selvajaria literária das palavras.
Oh, bumerangue!
Oh, bumerangue!
Arma certeira e traiçoeira
E irrevogavelmente letal
Que, em vez de madeira,
É forjada em frio metal
Atingiste o urso
Num exímio percurso
De fazer morrer
Sem esperança de sobreviver
Deixaste-o exangue!
Deixaste-o exangue!
Rápida lição linguística:
lato
adjectivo
1.largo
2.extensivo
(Do lat. latu-, «largo»)
lacto-
Þ lacti-
daí que:
lacti-
elemento de formação de palavras que exprime a ideia de leite
(Do lat. lacte-, «leite»)
O "t" é uma consoante?
Sim, é.
Portanto...
:)
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