
Voar.
Quebrar as leis e vencer o ar.
Subverter a realidade e transcender a razão da idade.
É um sonho de criança.
Um olá apetecido à arbitrariedade de, contra todas as previsões e sensações, acreditar na esperança.
Acreditar que será sempre a subir.
Sem desistir.
Sem recear que a vertigem acabe por vir.
Sem o balão rebentar para nos fazer cair.
Às vezes, a realidade precisa de uma facada de cor.
Uma pequena vingança contra o preto e branco da dor.
A cor é uma vontade que nos corre nas veias.
É o querer primordial. Animal. Sanguíneo.
É a linha cinzenta entre o bem e o mal. É o doce. O amargo. O picante. O Sal. É a irracionalidade senhora do seu domínio, onde nem toda experiência dos erros nos vale.
É viver sem medo de sofrer.
Se é o medo de sofrer que vive por nós, nessa vida, sofremos sós.
Assim não se descobre a cor do céu.
As nuvens serão sempre um véu.
Mas eu acho que não.
Acredito.
O ar é coisa que me pertence na palma da mão.
Como é que eu sei?
Se adivinhei?
Bem... foi-me dito.
Quebrar as leis e vencer o ar.
Subverter a realidade e transcender a razão da idade.
É um sonho de criança.
Um olá apetecido à arbitrariedade de, contra todas as previsões e sensações, acreditar na esperança.
Acreditar que será sempre a subir.
Sem desistir.
Sem recear que a vertigem acabe por vir.
Sem o balão rebentar para nos fazer cair.
Às vezes, a realidade precisa de uma facada de cor.
Uma pequena vingança contra o preto e branco da dor.
A cor é uma vontade que nos corre nas veias.
É o querer primordial. Animal. Sanguíneo.
É a linha cinzenta entre o bem e o mal. É o doce. O amargo. O picante. O Sal. É a irracionalidade senhora do seu domínio, onde nem toda experiência dos erros nos vale.
É viver sem medo de sofrer.
Se é o medo de sofrer que vive por nós, nessa vida, sofremos sós.
Assim não se descobre a cor do céu.
As nuvens serão sempre um véu.
Mas eu acho que não.
Acredito.
O ar é coisa que me pertence na palma da mão.
Como é que eu sei?
Se adivinhei?
Bem... foi-me dito.
6 comentários:
Quem és tu?
:)
Não sei qual é a cor dos meus sonhos.
O que diz o teu sorriso?
:)
Começo por parafrasear a Eli: quem és tu?
Cada vez mais: "Às vezes, a realidade precisa de uma facada de cor."
Delimita, se fores capaz, essa "linha cinzenta entre o bem e o mal"
(Fui eu quem te disse?)
Ora... Sonho fraquinho, esse, só com uma cor...
Os meus sonhos são multicoloridos... E os pesadelos também.
(Bonito texto. Mas não fiques convencido, só achei que te devia dizer. :) )
Beijito :)
O eterno ser ou não ser... já o Hamlet se martirizava com isso.
Eli, o meu sorriso diz quem sou (quem não vê, não sabe). :)
--
TERESA, eis a questão... :)
Entre o bem e o mal, está a moral. O mal diz-nos que tudo é possível. O bem diz-nos que nem tudo é permitido. A linha cinzenta que os separa é o querer de cada um. Um querer dita a moral (quem quiser discordar, estará à vontade... e também estará errado).
--
Fada, não me leves a mal, mas as pessoas já não têm nada (de novo) para me dizer. Aprendi a escutar as coisas (por mais palerma e paranóico que isso possa parecer). :D
É que as coisas não querem nada. E as pessoas querem tudo. Não se pode dar ouvidos a criaturas tão gananciosas. ;)
Não te levo a mal. Nem a bem.
Pensando bem, não te levo a lado nenhum! :D
Creio que ainda te surpreenderia, mas deixo-te acreditar naquilo que dizes. ;)
E nem toda a gente quer tudo, e nem toda a gente é gananciosa.
Assim como assim, ainda bem que sou uma Fada! ;)
Sim, escutar as coisas é importante.
Não tem nada de paranóico... (A menos que comeces a responder-lhes...eheheh)
Beijinho
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